As coisas mudam para Darren – um teórico da conspiração desesperado que obtém ideias para um sistema de bonde proposto em Los Angeles em “Uma Cilada para Roger Rabbit?” – quando uma femme fatale (DeWanda Wise) lhe pede ajuda para descobrir uma conspiração envolvendo o presidente do conselho (Tobolowski), o roubo de água e empresários corruptos.
“Poolman” tenta ser não apenas uma carta de amor à cidade de Los Angeles, mas uma carta de amor aos filmes sobre a cidade, com referências diretas a todos os grandes filmes policiais de Los Angeles, de “Chinatown” a “The Long Goodbye” – os personagens mencionam os filmes, Darren literalmente assiste “Chinatown” em VHS, e praticamente todos os personagens do filme estão de alguma forma relacionados a Hollywood, com a maioria dos personagens tendo experiência em atuação.
O problema é que o filme tem pouco mais a oferecer do que essas referências. Após os primeiros 10 minutos, a história de “Chinatown” e “Big Lebowski” desaparece, e o resto de “Poolman” é pouco mais do que uma esquete esticada de “SNL” que desgasta seu conceito muito. O mistério do roteiro de Pine e Ian Gotler é complicado sem ser surpreendente ou interessante, com cada personagem falando em enigmas que não levam a lugar nenhum.
Pior ainda, apesar de um grande conjunto de atores e personagens que agem como desenhos animados, nenhum deles é particularmente engraçado. Pine incorpora seu limpador de piscina Zen com grande efeito, mas há pouca substância no personagem além de, bem, ele ser interpretado por Chris Pine. Se há uma graça salvadora é que “Poolman” parece muito bom, com o design de produção encontrando maneiras legais de retratar Los Angeles e seus personagens estranhos – o guarda-roupa de Darren, seus shorts curtos em particular, fazem grande parte do trabalho pesado na apresentação de uma imagem de quem é esse cara. Mas nada disso é suficiente para fazer o filme flutuar.
/Classificação do filme: 5 de 10
Fonte: www.slashfilm.com