Bruxa de Mercúrio traz de volta Guel em pai e filho

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Também gostei de Olcott, com quem passamos muito tempo neste episódio. Ele é outro arquétipo, é claro. Antes membro da poderosa força Dominicus, ele perde seu filho e se junta a Dawn of Fold. Outro pai triste em um episódio cheio deles. O que distingue Olcott, porém, é que ele é um bom pai triste. Enquanto o guardião de Shaddiq, Sarius, insiste na importância da “partição de guerra” com o zelo de um capitalista, Olcott inspira Guel por meio de suas ações, em vez de palestras. Ele é apenas o exemplo que Guel precisa para sair de seu medo, mesmo que esse exemplo alimente o paternalismo aprendido de Guel. Falando em paternalismo, também aprendemos após os créditos do episódio que o pai de Miorine, Delling, destruiu Ochs Earth por idealismo, e não por oportunismo. Ele temia o que os Gundams representavam, e não a ameaça que representavam para os interesses do Grupo Benerit. Bem na hora, começamos a turnê de redenção de Delling.

Mas não posso deixar de me perguntar sobre a mãe de Miorine. Este episódio confirma que foi ela, e não Delling, quem deu origem ao projeto Quiet Zero. Ela acreditava que “as várias estratégias de sobrevivência usadas pelas plantas também poderiam ser aplicadas à humanidade”. Essa declaração não apenas a posiciona no centro da narrativa, mas também revela uma conexão com a estufa de Miorine. Na sequência dos créditos de abertura, vemos brevemente uma criança pegar tomates enquanto está sentada ao lado de uma mulher de cabelos prateados. Se esta mulher é a mãe de Miorine, Nortette, então sabemos exatamente o que significa quando Miorine confia sua estufa a Suletta. É o último resquício de uma mulher cujas ações continuam a moldar a narrativa de “Witch From Mercury” muito depois de sua morte. Mães e filhas terão seu dia para o bem ou para o mal.

Fonte: www.slashfilm.com



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