Uma coisa que os jogadores devem saber é que você deve ter completado toda a história de “Forbidden West” para começar “Burning Shores”. Mesmo se você estiver no meio de um Novo Jogo+, não poderá iniciar a missão que o levará ao novo mapa até que o capítulo final da história se desenrole. Embora seja uma maneira compreensível de incluir essa expansão – não funcionaria como um aparte no meio do jogo, considerando que Aloy precisa ser um herói para que ela se desenrole – é um soluço emocionante, pois o a curva de aprendizado acabou. Se você não joga “Forbidden West” há um ano – como eu – você terá que se lembrar rapidamente dos controles, técnicas e jogabilidade básica. Para ser breve, levei uma surra várias vezes no início de “Burning Shores” antes de me lembrar de quais armas eu gostava mais do que outras e como alternar rapidamente entre elas com base na situação.
“Burning Shores” abre com um encontro com Sylen, uma abertura involuntariamente sombria devido à perda de Lance Reddick, que dublou tão perfeitamente o personagem e os rumores de que ele conduziria a narrativa do próximo jogo. Ele conta a Aloy sobre uma facção da tribo Quen que montou uma casa em Burning Shores, também conhecida como Los Angeles, completa com uma placa de Hollywood em ruínas. O cenário de Burning Shores é lindo, com nuvens tão notavelmente renderizadas que a versão PS4 de “Forbidden West” não será capaz de incluir o DLC porque não consegue lidar com os gráficos. Saltar de volta para “Horizon” é um lembrete de quão bem este jogo utiliza todos os aspectos do PS5, mas especialmente suas proezas visuais. O jogo parece impressionante.
A maioria das missões da história em “Burning Shores” associa Aloy a um guerreiro Quen chamado Seyka. Ela não apenas lutará ao seu lado – quando vocês dois estão clicando, o corpo a corpo tem o ritmo saltitante daquela famosa cena 2 contra 1 de “Capitão América: Guerra Civil” – mas acaba sendo uma parte essencial do “Horizonte” narrativa. Seyka não é apenas um personagem bem desenhado, mas a dinâmica entre Aloy e Seyka torna Aloy um protagonista mais interessante, que certamente será levado para o próximo jogo. O relacionamento deles humaniza um personagem que às vezes se sente um pouco superficial e mostra o potencial de onde ela poderia ir a seguir.
Fonte: www.rogerebert.com