Elizabeth Olsen é Candy Montgomery nesta minissérie impenetrável

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Elizabeth Olsen interpreta Candy aqui, e sua atuação é afiada, mas também impenetrável. Prometo que não vou gastar toda esta crítica comparando “Love and Death” com “Candy”, mas direi que Montgomery parecia um indivíduo mais realizado naquela série. O mesmo vale para a vítima Betty Gore, que apareceu como uma pessoa real, embora imperfeita, em “Candy”, enquanto aqui (interpretada por Lily Rabe, que está apenas trabalhando com o que recebeu) ela parece astuta e vaga. O que, exatamente, “Love and Death” está tentando dizer sobre essas pessoas? Estes eventos? Este assassinato? O assassinato é retratado em detalhes gráficos horríveis – com uma inclinação distinta para a versão dos eventos de Candy – mas, além dos sentimentos de horror abjeto, tem-se a sensação de que “Love and Death” não tem uma ideia clara do que quer ser, além de um conto escandaloso, semelhante a uma novela, sobre o lado sombrio dos subúrbios.

Olsen’s Candy é uma mulher ensolarada, que frequenta a igreja, casada e com filhos. Mas um dia, aparentemente por completo capricho, ela decide ter um caso. Seu amante em potencial é Allan Gore (sem piadas de Al Gore, por favor), marido de Betty, interpretado por Jesse Plemons. É uma combinação improvável – Allan é socialmente inepto e mais do que um pouco estranho, e quando Candy diz a ele que está atraída por ele, sua única resposta é “Oh, ok”.

Eventualmente, a dupla decide prosseguir com o caso. Eles abordam isso de forma pragmática, elaborando regras e regulamentos que planejam seguir para garantir que tudo corra bem. Depois de um tempo, porém, Allan decide cortar as coisas e se dedicar totalmente a Betty. Foi isso que inspirou Candy a matar Betty? Ela estava com ciúmes de ser rejeitada? Não sei, e assistir a esta série dá a sensação de que ninguém mais sabe. Você começa a se sentir como se estivesse sacudindo uma bola 8 mágica e obtendo resultados “RESPONDA NÃO CLARO, PERGUNTE DE NOVO MAIS TARDE”.

Fonte: www.slashfilm.com



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