Escrito por Aleksander Kirkwood Brown, “Há algo no celeiro” é um tumulto, especialmente nos primeiros dois terços, quando a família está se adaptando ao novo estilo de vida do norte. É revigorante ver um filme sobre uma família americana (mesmo que haja apenas um ator americano real em todo o filme) se mudando para o exterior e que apresenta piadas culturais inteligentes, precisas e muito específicas, sem recorrer a estereótipos.
O retrato da pequena cidade norueguesa é autêntico e hilário, com Brown atacando os tropos mais óbvios – os noruegueses amam o esqui cross-country, a Escandinávia tem as pessoas mais felizes do planeta, sua obsessão pelos Acordos de Paz de Oslo – mas também mais específico aqueles que assumem um nível extra de graça se você já passou algum tempo com noruegueses ou perto deles (mas ainda fazem sentido e funcionam para todos os públicos), como o poder do mingau para resolver qualquer problema, o lutefisk sendo a comida do diabo e como os noruegueses só se torne amigável quando o álcool for introduzido.
Enquanto a família tenta se adaptar à nova cultura, o filho de Bill, Lucas (Townes Bunner), descobre um antigo elfo morando no celeiro ao lado da casa. Assim como “Gremlins”, o elfo tem regras que você precisa seguir. Se fizer isso, vai ajudar nas tarefas da casa, limpando a neve e cuidando da fazenda. Mas quando Bill ignora os avisos do filho e dá uma festa no celeiro, o elfo traz alguns amigos para se livrar dos humanos, não importa quanto sangue precise ser derramado.
Fonte: www.slashfilm.com