Quando eu era criança, nos anos 90, parecia que “So I Married an Axe Murderer” estava passando na TV o tempo todo. De alguma forma, o filme de Mike Myers passou constantemente em um canal de TV ou outro (quero dizer Comedy Central, mas posso estar errado; talvez fosse TBS). Como tal, a comédia está gravada em meu cérebro. Isso não quer dizer que considero isso um clássico amado. É uma comédia útil e divertida que parece muito ‘anos 90. Nenhum celular à vista, apenas pessoas vibrando!
Mike Myers é Charlie, um cara que de alguma forma ganha a vida (ele tem um bom apartamento e tudo) como um poeta beat em San Francisco. Charlie tem medo de compromisso e termina com as mulheres no momento em que as coisas começam a ficar sérias. Então ele conhece Harriet (Nancy Travis), uma bela açougueira (ela também possui um apartamento muito bom, o que implica que o negócio do açougueiro é lucrativo). Os dois se deram bem quase instantaneamente, e Charlie começa a pensar que Harriet poderia ser único. E então ele começa a suspeitar que ela também pode estar um assassino de machado. Isso é apenas o medo de compromisso de Charlie mostrando sua cara feia? Ou Harriet é genuinamente perigosa, pronta para fazer de Charlie sua próxima vítima?
O que torna “Axe Murderer” pop não é tanto o enredo principal, mas os pequenos becos laterais pelos quais o filme passa, com personagens coadjuvantes peculiares. Phil Hartman quase rouba o filme inteiro com uma cena como guia turístico em Alcatraz; há uma subtrama em andamento sobre o amigo de Charlie, um policial interpretado por Anthony LaPaglia, que deseja muito que seu capitão ultralegal (um Alan Arkin muito engraçado e sem créditos) seja mais parecido com os capitães da polícia obstinados da TV; e Myers tem dupla função interpretando o pai de seu personagem, um escocês que se parece muito com Shrek. Essas pequenas peculiaridades tornam “Axe Murderer” melhor do que você imagina, embora eu não ache que alguém vá tão longe a ponto de considerar isso um clássico da comédia. Ainda assim, o filme agora tem um lançamento em 4K (!), algo que eu acho que ninguém, nem mesmo Mike Myers, esperava. Este lançamento também vem com uma tonelada de cenas deletadas, a maioria das quais dá mais detalhes e dá mais tempo na tela para a irmã de Harriet, interpretada por Amanda Plummer. Quando você vir as cenas deletadas em questão, provavelmente entenderá por que elas foram cortadas (estou tentando ser vago para evitar estragar um filme de 30 anos).
Características especiais:
- Recurso digitalizado do negativo original da câmera e apresentado em resolução 4K com Dolby Vision.
- Áudio Dolby Atmos totalmente novo + 5.1 + Surround de 2 canais
- Características especiais:
- NOVO: Mais de 30 minutos de cenas deletadas nunca antes vistas
- Trailers teatrais
Fonte: www.slashfilm.com