Mononoke é um anime de terror de detetive sobrenatural visualmente deslumbrante

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Desde o início, “Mononoke” é simplesmente deslumbrante. O espetáculo emprega um estilo artístico único que recria a estética do teatro Kabuki e das pinturas Ukiyo-e. Assim como o fenomenal “Gankutsuou: O Conde de Monte Cristo”, os personagens são pintados sobre um fundo texturizado para que, quando se movem, as texturas das roupas dos personagens permaneçam estáticas. Esse estilo não apenas dá ao show uma estética baseada na época em que a história se passa, mas também cria uma aparência um pouco enervante. As texturas imóveis parecem surreais, parecem selvagens, parecem estranhas e aumentam o horror da história.

Da mesma forma, o uso desse estilo artístico distinto ajuda até mesmo com alguns dos elementos mais desatualizados da animação. A combinação de 3D e 2D às vezes cria um efeito tão intrinsecamente estranho que é fácil não notar o CG antigo usado em alguns cenários.

Já mencionei nesta coluna como é revigorante e emocionante ver um programa de anime – ou qualquer programa de hoje, na verdade – usar um formato episódico para contar sua história. No caso de “Mononoke”, a história é essencialmente uma coleção de casos de detetives desconectados. Cada um abrange dois ou três episódios e tem monstros, temas e personagens distintos. É uma escolha fantástica que torna o estilo de arte enervante mais fácil de entender porque a história tem interrupções naturais incorporadas à temporada.

Fonte: www.slashfilm.com



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