O spin-off do Esquadrão Suicida pode ser a obra-prima vulgar e violenta de James Gunn

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Peacemaker, cujo nome verdadeiro é Chris Smith, interpretado por Cena, não é o personagem mais simpático de “The Suicide Squad”. Ele é um idiota, para dizer o mínimo, e “Peacemaker” começa exatamente de onde “The Suicide Squad” parou. Chris acorda em um hospital, é libertado e, em seguida, tem sua casa invadida por uma equipe de agentes de operações negras que trabalham para Amanda Waller (Viola Davis) que o informam que ele só fica livre se trabalhar com eles. O produtor executivo Matt Miller descreveu “Peacemaker” como “como ‘The Office’ como um programa de super-heróis”, e essa não é uma avaliação terrível. “Peacemaker” segue este grupo de traficantes de lápis e agentes especiais enquanto tentam trabalhar juntos para impedir uma invasão alienígena em um “Projeto Borboleta” secreto.

Existem dois conflitos motrizes em “Peacemaker”: a equipe aprendendo a trabalhar junta e a confiar uns nos outros, e Chris aprendendo a ser uma pessoa decente. Isso acaba andando de mãos dadas, pois a equipe inspira o Peacemaker a ser melhor e oferece muita ajuda ao longo do caminho. A equipe, composta pela durona Emilia Harcourt (Jennifer Holland), o ex-mercenário Clemson Murn (Chukwudi Iwuji), o ex-integrante do “Esquadrão Suicida” John Economos (Steve Agee), a novata absoluta Leota Adebayo (Danielle Brooks) e seu companheiro herói fantasiado e Vigilante idiota (Freddie Stroma), cada um tem suas próprias batalhas pessoais também. Gunn adora suas gangues de desajustados, e a equipe de “Peacemaker” não é exceção. O elenco tem uma química fantástica e acaba criando um grupo de personagens que você torce apesar de tudo.

Enquanto o namoro entre Vigilante e Peacemaker é muito divertido, a amizade que se forma entre Adebayo e Chris é aquela que acaba sendo o coração palpitante da série. Esses dois personagens podem ensinar um ao outro muito e nos fazer rir muitos pelo caminho. Logo no primeiro episódio, Peacemaker repetidamente diz e faz coisas que são inadequadas, e Adebayo o chama para cima de todas. Ela desafia suas noções sobre o mundo e o força a crescer um pouco, o tempo todo percebendo que ela o julgou um pouco mal também. Se “The Suicide Squad” deu início à exploração de Gunn em busca de segundas chances e redenção, “Peacemaker” dá um grande passo adiante.

Fonte: www.slashfilm.com



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