Faz um mês desde que a família Harper sofreu uma perda trágica. Will (Chris Messina), um terapeuta que trabalha fora da casa da família, perdeu a esposa em um acidente de carro e está tentando desesperadamente manter um senso de normalidade para suas filhas, Sadie (Sophie Thatcher) e a jovem Violet. (Vivian Lyra Blair). Mas enquanto as meninas estão abertas para lidar com suas emoções em torno da perda de sua mãe, Will se fechou, claramente ainda não pronto para lidar com o vazio monumental que todas estão experimentando.
Quando um homem misterioso e problemático chamado Lester Billings (David Dastmalchian) chega em casa para buscar tratamento com Will, ele conta uma história sobre eventos horríveis que aconteceram com sua própria família, incluindo a morte de seus filhos pequenos. Ele traz consigo um pedaço de papel, um desenho que um de seus filhos fez de uma criatura que os aterrorizava ao se esconder em seus armários e debaixo da cama. Quando Will pergunta o que é a criatura, Lester responde: “É o que vem para seus filhos quando você não está prestando atenção.” Essa linha não foi tirada diretamente do conto de King, mas capta perfeitamente o espírito do trabalho do autor: essa ideia de não prestar atenção é uma noção arrepiante que atinge o âmago de crianças que podem se sentir pequenas e indefesas, e que funciona igualmente bem com pais que sentem um nível diferente de terror com o peso da responsabilidade que têm pelos filhos.
O significado metafórico da criatura fornece alguma riqueza intelectual a esta história, mas também é um monstro assustador de pernas finas que rasteja no teto e se alimenta do medo de seus súditos. Isso também deve soar familiar para os fãs de Stephen King: essa coisa tem um MO semelhante ao IT, a antiga força multidimensional do mal que assume a forma de Pennywise the Dancing Clown. Na prática, também parece um pouco reminiscente dos alienígenas em “Um Lugar Silencioso” – especialmente no final do filme, quando o público finalmente consegue ver o monstro de perto depois que ele passa a maior parte do tempo correndo pelas sombras.
Fonte: www.slashfilm.com