A guerra não é uma característica aberrante da vida como seres humanos. É uma constante. É um “sempre” e não um “às vezes” entre os grandes saltos feitos na civilização, na tecnologia, na consciência, na empatia, há uma guerra ao virar da esquina para colocar os seres humanos de volta ao seu lugar na linha do tempo do planeta. Um conflito atrás do outro. Parece que não conseguimos viver sem ele.
Depois de “O Último Duelo”, de Ridley Scott, fiquei curioso por que não foram feitos mais filmes sobre a Guerra dos Cem Anos, talvez o conflito mais absurdo que não aconteceu nas Ilhas Malvinas em nossa história como espécie. Cem anos de conflito. E nem é ensinado nas escolas americanas. Parecemos determinados a nunca aprender com nosso passado violento.
Aqui estão duas belas e terríveis obras de arte sobre esse período, “A Walk with Love and Death” de John Huston e “Beatrice” de Bertrand Tavernier. São obras implacáveis de antropologia que chegam à mesma conclusão: o homem não foi feito para sobreviver à guerra.
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Fonte: www.rogerebert.com