Um final épico e cheio de grandes oscilações emocionais e discursos prolixos

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Eleven recuperará seus poderes completos e salvará o dia? Max (Sadie Sink, uma das MVPs desta temporada) continuará sobrevivendo a Vecna ​​com a ajuda de Kate Bush? Will metalhead Eddie (Joseph Quinn, o outro MVP da temporada) limpar seu nome? Hopper (David Harbour) e Joyce (Wiona Ryder) escaparão da Rússia? As crianças de Hawkins salvarão o mundo… de novo? Todas essas perguntas podem ou não ser respondidas quando a temporada terminar, mas chegar lá levará algum tempo.

Muita tinta digital já foi derramada sobre o fato de que esses dois episódios parecem muito longo (o episódio final tem 2 horas e 20 minutos!). Na minha humilde opinião, episódios de TV excessivamente longos não são uma coisa ruim, desde que justifiquem sua duração. E “Stranger Things 4 Volume 2” nunca chega a esse ponto. Há longos, grandes trechos em que os personagens disparam discursos prolixos e prolongados uns para os outros, e você não pode deixar de sentir que os irmãos Duffer, que escreveram e dirigiram esses dois episódios, poderiam ter reduzido os discursos um pouco. Além disso, algumas tramas vão muito além da data de validade – a história sobre Eleven presa no bunker subterrâneo tentando recuperar seus poderes é o principal exemplo; ela se estende por um comprimento interminável e deveria ter sido consideravelmente condensada.

Felizmente, esses problemas de ritmo não afundam o final como um todo, já que os Duffers acumulam tanto material que você não pode deixar de se envolver em tudo. Explosões! Missões interdimensionais! Lutas psíquicas! Atletas contra nerds! Crianças se armando com armas e equipamentos militares como se estivessem fazendo um teste para “Red Dawn”! Cenas em que os personagens gritam emocionalmente uns com os outros! Está tudo aqui, e mais um pouco. Esses dois episódios finais também fazem bom uso do elenco disperso e superpovoado. Todo mundo tem mais o que fazer aqui. Caramba, até o garoto de pizza perpetuamente chapado Argyle (Eduardo Franco), alguém que achei imensamente chato na primeira metade da temporada, acaba sendo responsável e engraçado dessa vez. (O mesmo não pode ser dito de Nikola Đuričko como o contrabandista russo Yuri, um personagem que continua irritante).

Fonte: www.slashfilm.com



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