Os thrillers de um único local são um subgênero difícil de lidar. As estrelas devem se alinhar perfeitamente para manter um personagem preso em um lugar sem o tédio ultrapassar, mas os eventos também devem ser plausíveis o suficiente para acreditar. “#Manhole” equilibra de forma impressionante táticas excitantes usando satirização de mídia social e revelações vingativas para explicar as ações suspeitas de Shunsuke (e esquecimento). Por que não há envolvimento da polícia? Por que seu único telefone-amigo de sucesso, Mai Kudô (Nao), não parece preocupado e frenético? Kumakiri usa prenúncios misteriosos mais do que perigo físico, já que Shunsuke confia em seus seguidores da conta “Manhole Girl” – sabendo que uma mulher em perigo será encontrada muito mais rápido do que “Manhole Guy”.
Pecker se torna um aspecto integral de “#Manhole” – o aplicativo imitador de pássaros do filme – como tweets na tela … quero dizer, bolhas de “postagem” expõem os cavaleiros brancos e os trolls que povoam as linhas do tempo das mídias sociais. À medida que o desespero se instala e Shunsuke implora para que os usuários resolvam seu enigma de GPS quebrado, somos tratados com transmissões ao vivo obcecadas que caçam “Manhole Girl” pela fama, ou buscadores de justiça facilmente manipulados pelos gritos de sirene de “Manhole Girl” por heroísmo. Shunsuke reúne um exército tão facilmente por meio de mentiras descaradas, que o roteiro de Kumakiri maneja habilmente como uma espada de dois gumes. Quem disse que Shunsuke não está sendo vítima da mesma manipulação por outro usuário que vê através de seu ardil?
Fonte: www.slashfilm.com
