De certa forma, “Violet Evergarden” parece uma demonstração tecnológica, o equivalente em anime do videogame “Crysis”. Kyoto Animation é um estúdio poderoso, incomparável em expressividade e animação de personagens. O show apresenta cenários tão realistas quanto um filme de Makoto Shinkai, com expressões e movimentos fluidos dos personagens fazendo com que os personagens se sintam vivos. Porque não é apenas Violet, mas o resto do elenco e os personagens únicos que encontramos em cada episódio que tornam a história verdadeiramente memorável.
E não são apenas os movimentos, mas a aparência geral do mundo do anime. O período de inspiração vitoriana é cheio de excessos, trajes e paisagens deslumbrantes, penteados intrincados e belos edifícios. Ainda assim, são indiscutivelmente os braços mecânicos de Violet, animados em 2D, que servem como peça central da exibição artística.
O enredo principal e a história de fundo da série para Violet superar sua criação como uma criança soldado tem alguns momentos interessantes, à medida que lentamente entendemos que a natureza robótica de Violet e a expressão neutra em seu rosto se devem ao fato de ela ter passado toda a sua vida reprimindo essas emoções enquanto crescia. no campo de batalha.
No entanto, onde “Violet Evergarden” mais brilha é quando se torna uma história episódica em que Violet viaja para diferentes lugares ajudando diferentes pessoas escrevendo cartas. Cada episódio consegue contar uma história independente e individual que arranca seu coração e o rasga em pedacinhos, como uma temporada inteira feita dos primeiros 10 minutos de “Up”, da Pixar, especialmente o episódio 10.
Fonte: www.slashfilm.com
